Mesmo assim a modalidade tem vindo a aumentar o número de praticantes, tendo ela, como grande vertente artística, o espetáculo que oferece ao público. Este espetáculo é de grande carisma emocional, os movimentos sincronizados com música, realizados dentro de água tornam-na espetacular para a assistência, e é devido a este fato que vai cativando novos adeptos e praticantes.
Com o aumento de praticantes na Sincro, o seu poder também se vai elevando. Até aqui pouco ou quase nada se fez pela modalidade. Poucos recursos, que duma forma geral são canalizados para a Natação Pura, a qual já bem mais antiga, e com muito potencial; elevado número de praticantes, participações internacionais... É esta de facto que fica com a melhor parte dos subsídios do estado, o que é compressível pelos resultados que vai apresentando. Cabe agora a sincronizada mostrar o seu valor.
Como já referi, é com os escassos recursos que a Natação sincronizada vai sobrevivendo. A competição resume-se a duas provas nacionais por ano. Normalmente, uma no Norte e outra no Sul do país.
De resto, são os clubes que se encarregaram de realizar torneios. Alguns desses torneios, são realizados com ajuda das associações distritais, outros por conta própria.
De resto, são os clubes que se encarregaram de realizar torneios. Alguns desses torneios, são realizados com ajuda das associações distritais, outros por conta própria.
Em tempos, quando a Sincro começou a ter alguma projeção Nacional, foi feita uma seleção de nadadoras dos vários clubes existentes na altura, para representarem o país numa das mais conceituadas provas internacionais para a categoria juvenil (C.O.M.E.N). Foi chamada uma técnica russa que administrou treinos de seleção, aos fim de semana, mas vigorou pouco.
Portugal foi representado com uma equipa de jovens nadadoras no Egipto, na prova da C.M.E.N, que logo no ano seguinte se dissolveu.
A falta de verbas, mais uma vez, não permitiu que a seleção prosseguisse.
Ficou então definido que, no ano seguinte, quem iria representar Portugal na mesma prova, seria a equipa dueto e solo vencedor nacional.
Teria até lógica se, as avaliações fossem imparciais. Mas infelizmente não é de todo o que acontece. O" cheiro" a estrangeiro, passeio, prémio, faz com que pessoas menos bem intencionadas revertam as situações para seu proveito.
Desta forma, as representações portuguesas no Estrangeiro não passam de meros prémios aos amigos, neste caso a amigas, pois nem sempre o vencedor dos campeonatos nacionais é realmente o melhor... Por conseguinte a presença portuguesa tem sido fraca, sem grande impato internacional.
A falta de verbas, mais uma vez, não permitiu que a seleção prosseguisse.
Ficou então definido que, no ano seguinte, quem iria representar Portugal na mesma prova, seria a equipa dueto e solo vencedor nacional.
Teria até lógica se, as avaliações fossem imparciais. Mas infelizmente não é de todo o que acontece. O" cheiro" a estrangeiro, passeio, prémio, faz com que pessoas menos bem intencionadas revertam as situações para seu proveito.
Desta forma, as representações portuguesas no Estrangeiro não passam de meros prémios aos amigos, neste caso a amigas, pois nem sempre o vencedor dos campeonatos nacionais é realmente o melhor... Por conseguinte a presença portuguesa tem sido fraca, sem grande impato internacional.
Do meu ponto de vista, e sem tirar o mérito a grandes atletas e treinadores que já existem em Portugal, penso que o importante está na expansão interna da modalidade. É urgente criar cursos de formação para treinadores, formar juízes competentes e alargar a visão dos dirigentes dos clubes nacionais. Mostrar que a Sincro pode e vai ser rentável.
Temos de fazer crescer a modalidade, para que depois sim, possamos projetá-la internacionalmente, com a competência necessária para marcar uma posição de relevo.
Concordo contigo. Acho que está na hora de assumires uma posição e partires para grandes ações. Desejo-te ainda mais sucesso. MRK
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