Natação Sincronizada
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A simplicidade |
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| A sincronização |
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| A originalidade!!! |
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A força!!! |
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
A beleza da Natação Sincronizada
Todo o seu poder traduz se numa só palavra oponente!
A natação sincronizada, é um desporto de competição que se pode caracterizar como um espectáculo técnico /artístico. Onde podemos observar movimentos/ posições de tamanha intensidade artística aliada a uma exigente técnica. Esta conjugação faz desta modalidade um fenómeno visual único.
Se aliarmos a criatividade ao poder (força), através das diferentes formações, que os corpos das atletas desenham na água aos saltos artísticos que as mesmas executam..... então pensamos.... que desporto magnifico é realmente único..
quarta-feira, 27 de março de 2013
Continuação .Parte II
Quando iniciei em 1994 no C.N.A as minhas funções como treinadora principal de Natação Sincronizada, deparei me com uma equipa com vários problemas técnicos de base.
As atletas treinavam em piscina baixa sem condições para a prática competitiva da Sincro. Explica se deste modo, as suas imperfeições a nível técnico. Estavam limitadas a uma profundidade muito reduzida, impedindo as de executar as partes finais das figuras técnicas exigidas pelo regulamento nacional .
A falta de profundidade, não permitia que fizessem a extensão completa do corpo quando este se encontrava submerso na água.
Corremos o país inteiro em competições, inaugurações e espectáculos ... feitos em hotéis colectividades, termas, um infindável conjunto de apresentações. O nome do clube foi transportado e enaltecido por todo o país.
Ganhamos anos consecutivos o titulo nacional, e eu o de "treinadora do ano".
Todo o esforço, cansaço ,trabalho, era no final reconhecido... esta era a nossa motivação!!
As atletas treinavam em piscina baixa sem condições para a prática competitiva da Sincro. Explica se deste modo, as suas imperfeições a nível técnico. Estavam limitadas a uma profundidade muito reduzida, impedindo as de executar as partes finais das figuras técnicas exigidas pelo regulamento nacional .
A falta de profundidade, não permitia que fizessem a extensão completa do corpo quando este se encontrava submerso na água.
Por sorte, foi nesse mesmo ano que as atletas passaram a treinar em piscina funda. Pode então, corrigir os seus problemas causados por anos de trabalho num espaço que não era o correcto para a Sincro de competição.
É importante salientar, que durante os três anos que estive afastada das competições, a sincronizada evoluiu. As regras passam a ser mais definidas, as figuras mais complexas, consequentemente, maior exigência quer técnica quer artística.
Durante anos apliquei os meus conhecimentos teóricos, ajudei a crescer uma grande equipa, feita de grandes atletas.
Corremos o país inteiro em competições, inaugurações e espectáculos ... feitos em hotéis colectividades, termas, um infindável conjunto de apresentações. O nome do clube foi transportado e enaltecido por todo o país.
Ganhamos anos consecutivos o titulo nacional, e eu o de "treinadora do ano".
Todo o esforço, cansaço ,trabalho, era no final reconhecido... esta era a nossa motivação!!
terça-feira, 26 de março de 2013
Acreditar!!!
O sonho comanda a vida é certo, e o que seria da vida sem sonhos? é neles que acredito e me foco, sei que um dia próximo, serão a melhor das realidades!!
Natação Sincronizada: O "parente pobre" da Natação Pura.
Em Portugal, a Natação Sincronizada ainda é vista como um desporto elitista. Embora já se pratique em quase todos os pontos principais do país, está longe de ser conhecida pela maioria dos portugueses. Este fato deve se a falta de informação/divulgação por parte das entidades responsáveis, quer de clubes quer de federação, assim como a falta de piscinas com profundidade necessária para a sua prática e de técnicos credenciados para a ensinarem.
Mesmo assim a modalidade tem vindo a aumentar o número de praticantes, tendo ela, como grande vertente artística, o espetáculo que oferece ao público. Este espetáculo é de grande carisma emocional, os movimentos sincronizados com música, realizados dentro de água tornam-na espetacular para a assistência, e é devido a este fato que vai cativando novos adeptos e praticantes.
Com o aumento de praticantes na Sincro, o seu poder também se vai elevando. Até aqui pouco ou quase nada se fez pela modalidade. Poucos recursos, que duma forma geral são canalizados para a Natação Pura, a qual já bem mais antiga, e com muito potencial; elevado número de praticantes, participações internacionais... É esta de facto que fica com a melhor parte dos subsídios do estado, o que é compressível pelos resultados que vai apresentando. Cabe agora a sincronizada mostrar o seu valor.
Não vai ser fácil, mas nunca impossível.
Como já referi, é com os escassos recursos que a Natação sincronizada vai sobrevivendo. A competição resume-se a duas provas nacionais por ano. Normalmente, uma no Norte e outra no Sul do país.
De resto, são os clubes que se encarregaram de realizar torneios. Alguns desses torneios, são realizados com ajuda das associações distritais, outros por conta própria.
De resto, são os clubes que se encarregaram de realizar torneios. Alguns desses torneios, são realizados com ajuda das associações distritais, outros por conta própria.
Em tempos, quando a Sincro começou a ter alguma projeção Nacional, foi feita uma seleção de nadadoras dos vários clubes existentes na altura, para representarem o país numa das mais conceituadas provas internacionais para a categoria juvenil (C.O.M.E.N). Foi chamada uma técnica russa que administrou treinos de seleção, aos fim de semana, mas vigorou pouco.
Portugal foi representado com uma equipa de jovens nadadoras no Egipto, na prova da C.M.E.N, que logo no ano seguinte se dissolveu.
A falta de verbas, mais uma vez, não permitiu que a seleção prosseguisse.
Ficou então definido que, no ano seguinte, quem iria representar Portugal na mesma prova, seria a equipa dueto e solo vencedor nacional.
Teria até lógica se, as avaliações fossem imparciais. Mas infelizmente não é de todo o que acontece. O" cheiro" a estrangeiro, passeio, prémio, faz com que pessoas menos bem intencionadas revertam as situações para seu proveito.
Desta forma, as representações portuguesas no Estrangeiro não passam de meros prémios aos amigos, neste caso a amigas, pois nem sempre o vencedor dos campeonatos nacionais é realmente o melhor... Por conseguinte a presença portuguesa tem sido fraca, sem grande impato internacional.
A falta de verbas, mais uma vez, não permitiu que a seleção prosseguisse.
Ficou então definido que, no ano seguinte, quem iria representar Portugal na mesma prova, seria a equipa dueto e solo vencedor nacional.
Teria até lógica se, as avaliações fossem imparciais. Mas infelizmente não é de todo o que acontece. O" cheiro" a estrangeiro, passeio, prémio, faz com que pessoas menos bem intencionadas revertam as situações para seu proveito.
Desta forma, as representações portuguesas no Estrangeiro não passam de meros prémios aos amigos, neste caso a amigas, pois nem sempre o vencedor dos campeonatos nacionais é realmente o melhor... Por conseguinte a presença portuguesa tem sido fraca, sem grande impato internacional.
Do meu ponto de vista, e sem tirar o mérito a grandes atletas e treinadores que já existem em Portugal, penso que o importante está na expansão interna da modalidade. É urgente criar cursos de formação para treinadores, formar juízes competentes e alargar a visão dos dirigentes dos clubes nacionais. Mostrar que a Sincro pode e vai ser rentável.
Temos de fazer crescer a modalidade, para que depois sim, possamos projetá-la internacionalmente, com a competência necessária para marcar uma posição de relevo.
domingo, 24 de março de 2013
"continuação"
Aos 18 anos tornei me treinadora e atleta do S.A.D , onde tudo começou, foi através da pratica que ensinei as minhas atletas.
Nessa altura a sincronizada em Portugal não passava de um Ballet Aquático onde os esquemas viviam de figuras geométricas executadas a superfície da água , poucas eram as figuras feitas com o corpo submerso, mais parecia um caleidoscópio onde se moviam de uma para outra formação, sempre desenhando figuras a superfície.
Mas eu queria mais , muito mais , queria aprender, desenvolver, estava sequiosa de conhecimentos novos. Procurei documentos mandei vir do estrangeiro, era tudo novo, muito mais complexo e exigente, estava apaixonada por aquelas figuras desenhadas no papel. Experimentei todas elas senti a dificuldade a exigência quer da parte técnica quer da preparação física para as realizar. Foi nessa altura que tomei consciência que a minha vivência como atleta nas varias áreas seria uma mais valia para o futuro desta magnífica e exigente modalidade,
A flexibilidade da ginástica rítmica a potencia da natação pura e a postura do ballet estavam reunidas numa só modalidade " A Sincronizada".
Passaram se dois anos apaixonantes com a descoberta e evolução de tanta coisa nova.
A sincronizada em Portugal começou a nascer em vários pontos do país, mais predominantemente no norte , talvez devido ao facto da proximidade com Espanha onde a modalidade se encontrava num patamar muito superior ao nosso.
Com o aumento do numero de clubes a praticar Sincronizada fazia todo o sentido que alguém responsável tomasse as rédeas na F.P.N, passou se a ter uma Directora técnica "Isabel Raimundo" que rapidamente passou a informação necessária para o desenvolvimento da modalidade, com a divulgação das regras técnicas da Sincro e algumas metodologias de ensino. Foi feita uma adaptação as nossas capacidades de momento e eis que surgem as primeiras competições , ainda com figuras muito básicas , longe do que era executado fora do País.
Durante dois anos treinei e dei treino, era através da minha vivência como praticante que desenvolvi os conhecimentos necessários para dar resposta aos problemas técnicos que as alunas iam encontrando. Foi o melhor professor que pode encontrar, "a prática" .
Ao fim de dois anos vi me obrigada a deixar de dar treino, com o ingresso na faculdade começava a tornar se impossível continuar a liderar a equipe, aulas as horas dos treinos, pouco tempo para estudar..... fiz uma pausa como treinadora, nunca como praticante.
Quando deixei o treino encontrava me no segundo ano da Faculdade de Motricidade Humana, curso de Dança, escolhi o mesmo em detrimento de Educação Física e Desporto, porque achava que poderia ser mais útil para o meu futuro como treinadora de Natação Sincronizada. Toda a parte coreográfica, musical e postural que o curso oferecia seria para mim uma mais valia, poderia utilizar directamente esses conhecimentos na Sincronizada, mais propriamente na execução dos esquemas com música.
Ao concluir a minha licenciatura estava pronta para me dedicar de corpo e alma a Natação sincronizada,e foi em 1994 que iniciei as minhas funções como treinadora principal do C.N.A e é aqui que permaneço a 18 anos sem interrupções.
Quando me foi apresentado o projecto já existia um grupo de atletas de competição e foi com elas que comecei a aplicar os meus conhecimentos técnicos e artísticos .
Nessa altura a sincronizada em Portugal não passava de um Ballet Aquático onde os esquemas viviam de figuras geométricas executadas a superfície da água , poucas eram as figuras feitas com o corpo submerso, mais parecia um caleidoscópio onde se moviam de uma para outra formação, sempre desenhando figuras a superfície.
Mas eu queria mais , muito mais , queria aprender, desenvolver, estava sequiosa de conhecimentos novos. Procurei documentos mandei vir do estrangeiro, era tudo novo, muito mais complexo e exigente, estava apaixonada por aquelas figuras desenhadas no papel. Experimentei todas elas senti a dificuldade a exigência quer da parte técnica quer da preparação física para as realizar. Foi nessa altura que tomei consciência que a minha vivência como atleta nas varias áreas seria uma mais valia para o futuro desta magnífica e exigente modalidade,
Passaram se dois anos apaixonantes com a descoberta e evolução de tanta coisa nova.
A sincronizada em Portugal começou a nascer em vários pontos do país, mais predominantemente no norte , talvez devido ao facto da proximidade com Espanha onde a modalidade se encontrava num patamar muito superior ao nosso.
Com o aumento do numero de clubes a praticar Sincronizada fazia todo o sentido que alguém responsável tomasse as rédeas na F.P.N, passou se a ter uma Directora técnica "Isabel Raimundo" que rapidamente passou a informação necessária para o desenvolvimento da modalidade, com a divulgação das regras técnicas da Sincro e algumas metodologias de ensino. Foi feita uma adaptação as nossas capacidades de momento e eis que surgem as primeiras competições , ainda com figuras muito básicas , longe do que era executado fora do País.
Durante dois anos treinei e dei treino, era através da minha vivência como praticante que desenvolvi os conhecimentos necessários para dar resposta aos problemas técnicos que as alunas iam encontrando. Foi o melhor professor que pode encontrar, "a prática" .
Ao fim de dois anos vi me obrigada a deixar de dar treino, com o ingresso na faculdade começava a tornar se impossível continuar a liderar a equipe, aulas as horas dos treinos, pouco tempo para estudar..... fiz uma pausa como treinadora, nunca como praticante.
Quando deixei o treino encontrava me no segundo ano da Faculdade de Motricidade Humana, curso de Dança, escolhi o mesmo em detrimento de Educação Física e Desporto, porque achava que poderia ser mais útil para o meu futuro como treinadora de Natação Sincronizada. Toda a parte coreográfica, musical e postural que o curso oferecia seria para mim uma mais valia, poderia utilizar directamente esses conhecimentos na Sincronizada, mais propriamente na execução dos esquemas com música.
Ao concluir a minha licenciatura estava pronta para me dedicar de corpo e alma a Natação sincronizada,e foi em 1994 que iniciei as minhas funções como treinadora principal do C.N.A e é aqui que permaneço a 18 anos sem interrupções.
Quando me foi apresentado o projecto já existia um grupo de atletas de competição e foi com elas que comecei a aplicar os meus conhecimentos técnicos e artísticos .
sábado, 23 de março de 2013
O início...
Competi pelas três modalidades vários anos e aos 12 anos de idade ingressei directamente na Equipa de ginástica Rítmica de Competição também pertencente ao S.A.D, foi por lá que passei os melhores anos da minha vida e é a ela que devo a maior parte dois meus conhecimentos , poder de controle e auto estima. Aprendi a ser forte a combater o cansaço a respeitar as regras e a trabalhar por um objectivo... obrigada treinadora Jenny Candeias... Aos 18 anos vi me obrigada a parar ,tive uma lesão muito grave na véspera dos Campeonatos Mundiais... foi duro mas abriu me uma porta gigantesca A Natação Sincronizada, que tem sido até hoje a minha paixão o meu sucesso.
sexta-feira, 22 de março de 2013
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